As mudanças relativas a reforma trabalhista estão prestes a completar um ano, saiba se o departamento pessoal da sua empresa entendeu essas mudanças

Regularização de jornadas de trabalho 12×36, além da regulamentação da jornada de trabalho intermitente, do serviço home office e maior flexibilização de negociações entre empresas e funcionários, e vice-versa, a reforma trabalhista foi vigorada em novembro de 2017 no Brasil e em menos de um ano no nosso país, a Lei 13.467 já deu muito o que falar e tem gerado, desde então, discussões tanto na classe empresarial, quanto entre trabalhadores. Nesses casos, cabe ao departamento pessoal aparar as arestas e trazer os funcionários para dentro da filosofia da empresa.

Muitas das regularizações e até mesmo das regulamentações à margem da legislação que foram instituídas na reforma trabalhista não são novidades para ninguém. A contratação por demanda de trabalho e o home office, por exemplo, já é muito visto através de profissionais informais. A grande mudança é que isso fazendo parte de um regime de trabalho, as coisas se tornam oficiais e a forma de trabalhar da empresa muda e, com isso, o departamento pessoal ganha a sua extrema importância e tende a entrar em ação.

Para que você venha instruir melhor o seu departamento pessoal, acompanhe este artigo e deixe-o a par da reforma trabalhista e os fatores que essa reforma tem afetado ou afetará a sua empresa.

A empresa tem seus desafios

O departamento pessoal precisará estar alinhado no que se refere ao relacionamento entre a empresa e os seus funcionários, que ao mesmo tempo que tende a estar mais próximo tende também a possuir algumas colisões de ideias.

A reforma trabalhista estreita as negociações entre as partes e a gestão de pessoas precisa estar ativa para que qualquer divergência não venha interferir no trabalho como um todo.

Para e empresa, contratar e demitir se torna um desafio, principalmente a primeira questão, pois cabe ao departamento pessoal ser muito atento e criterioso com os “poréns” dos seus funcionários antes de contratá-los.

Material humano

Pense em um restaurante que tem o seu fluxo maior de clientes no final de semana, com garçons e demais funcionários ociosos durante os dias de semana. Nesses casos, convém ao empresário pagar o contingente de funcionários de acordo com os dias de maior fluxo, o que significa a jornada intermitente.

Mas isso para os funcionários soa como ultraje, pois parece uma ameaça aos empregos, mas aqueles que enxergam como aproveitamento de tempo pode se dar muito bem, pois terá um trabalho dentro de um fluxo efetivo de serviço, com possibilidade de agregar outros serviços no horário livre e aumentar a sua renda. Dentro desse panorama, então, a empresa precisa se demostrar atrativa, ver equipe como investimento e valorizá-la. E essa valorização passa totalmente pelo departamento pessoal, gerindo as condições de trabalho dos funcionários e a sua valorização em todos os aspectos, inclusive o financeiro.

Perfis profissionais diferentes

A produção profissional é diferente umas das outras, e a sua empresa, dependendo do molde de atuação, pode adequar-se a produção desse(s) funcionário(s). Um exemplo disso é o home office, que pode agregar valor a um funcionário que tende a produzir melhor trabalhando em sua casa ou até mesmo para a empresa contratar alguma pessoa que cumpra bem suas funções, mas que tem a impossibilidade de trabalhar no mesmo ambiente físico por algum motivo especifíco.

Cabe, então, ao departamento pessoal estar sempre atento ao acordo, aos deadlines para cobrar até mais intensamente os profissionais que atuam de forma home office.

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